Cultura Infantil de nossa Jundiá/RN
Do JNT
Todos nós gostamos de brincar, rir e ouvir coisas fantásticas. Nossa Jundiá/RN é rica nisso sabia? É verdade! Ao nosso redor quando olhamos, podemos parar e não vê, mais meu caro amigo leitor e leitora existe sim, uma Jundiá/RN rica em cultura infantil.
(Imagem: JNT)
As brincadeiras, os versinhos populares e as cantigas de rodas estão todos presentes no sangue do povo jundiaense. Como dizia a ex-prefeita Cenira Maria de Souza: "O povo quando abraça o costume, enriquece a alma." Lindo né? A frase de nossa amada e inesquecível conterrânea jundiaense e, é como essa frase que abrimos a matéria da série: CULTURA: RITMOS E TRADIÇÕES DE JUNDIÁ/RN, que agora vai falar sobre "Cultura Infantil de nossa Jundiá/RN".
Sempre na minha vida como jovem, gostei de escrever. Ah, como eu amo escrever é tanto que estou escrevendo aqui para esse maravilhoso Jornal. Quando eu era mais jovem amava sentar-se com as pessoas mais velhos do que eu e ouvir atentamente suas histórias e claro ainda hoje sou assim. As pessoas que eu mais ouvia histórias era de meu pai, José Mario Guimarães além da senhora Almira Alves, Maria Nazaré, Rosa Barreto, Francisco Gomes, Maria da Conceição, Gracilde Guimarães, Edite Bezerra além de muitas outras pessoas. E, uma das principais histórias que eu conheci na minha infância além de que ela está presente no dia a dia das crianças jundiaenses são as histórias que passa de geração a geração, mais conhecidas como Lendas. Essas histórias são assustadoras e as vezes bem comediante, hora da suspense e as vezes tem drama. Conheça uma, contada pelo meu pai, José Mario Guimarães:
"Havia uma certa vez, um rapaz que dormia no campo aberto próximo uma fazenda. Numa certa noite, ele tirou a camisa e deu três nô. Em seguida fez a mesma coisa com o rabo do cavalo que estava bem próximo dele. E, cansado dormiu. Quando acordou era meio noite, e como era noite de lua cheia o seu corpo se manifestava pelo um calor imenso e logo se tornou um homem estranho ou melhor dizendo, um lobisomem. A sua raiva era imensa à qual por vingança matava crianças."
Essa história tem várias versões. Esse mito como é conhecido, pois ele não é bem uma lenda, foi trazido pelos portugueses ao Brasil. E, diz quer uma família que tem 7 (sete) filhas nascidas o 8 (oito) filho for homem e tornará lobisomem. Essa transformação não seria ou melhor dizendo ele não ficaria transformado sempre e sim somente aconteceria sua transformação à cada sexta-feira, entre o horário da meia noite e duas horas da madrugada.
Uma vez, foi o seu Francisco Gomes que me contou uma história fascinante.
"Havia um homem que era índio. Numa certa vez ele morreu por sofrimento. O seu corpo foi enterrado numa árvore que ao passar dos anos se tornou gigantesca e via toda a floresta. Dizem que a arvore cresceu com receio de vingança. Uma certa vez, o povoado mais próximo queria lenha e foi até a imensa árvore à qual puseram seus machados que um a um se quebraram. Tudo ficou mais misterioso ainda até que a arvore se mexeu e um eco surgiu dentro da floresta à qual todos se assustaram e foram embora. A floresta que antes era alvo de floresteiros agora estava protegida."
Essa história foi a primeira vez que eu ouvir. E, gostei muito dela. Ta vendo como é importante ouvir as pessoas mais velhas. Assim, conhecemos coisas novas sempre e claro a cultura infantil fica-se protegida.
Agora, vou falar a vocês sobre as parlendas. Elas são versos infantis com rimas. Uma das principais ouvida em nossa terra é: "Um, dois feijão-com-arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, bolo inglês. Sete, Oito, Comer biscoite. Nove, dez, comer pastéis." Vamos conhecer outra, falada muito em nossa terra: "Dedo mindinho; seu vizinho; Pai de todos; Fura-bolo; Cata piolho." Essa parlenda eu ouvia bastante de minha mãe. Que tempos bons.
Aqui em nossa terra, tenho observado muito isso, a criação de brinquedos.
Dizem que eu sou observador! Parabéns para você! Acertou! Quando eu era mais jovem tinha a mania de inventa as coisas e uma delas era o que brincar.
Tem muitos brinquedos que fazemos quando somos crianças. Uma certa noite, eu estava com duas mulheres mais velhas do que e uma delas me disse uma coisa que para muitos pode ser engraçado: "Quando eu era crianças sabe o que era minha boneca? Um sabugo de milho!". Tá vendo a criatividade dessa menina que hoje é mulher, mãe de 3 (três) filhos. Eu, sou completamente um registro de dados. As pessoas são muito criatividade ao longo da história. E, o melhor ela me disse também que suas bonecas de "Sabugo de Milho" possuía até roupas.
Quando vejo, os garotos fazendo carrinho fazendo carrinho para brincar, fico imaginando: "Que inteligência".
Eles pega uma garrafa pet, fura em dois cantos à qual passa uma corda ou um cordão por dentro e enche de areia à qual se torna em sua mentalidade fértil um carrinho. Isso é lindo! E, até hoje as crianças de nossa redondeza já que Jundiá/RN é uma comunidade rural fazem esses tipos de brinquedos.
Agora vamos para os mais tradicionais brinquedos: O famoso "Pião" e a "Pipa" além do "Ioiô" e o famoso brinquedo das crianças "As bolas de gude" tão usado e passado para geração e geração. Gente é incrível lembramos disso. Vamos conhecer cada um.
O pião é chamado assim em nossa redondeza, mais possui outros nomes como finca. Eles são feitos de madeiras ou de plástico e muitos pais de crianças de nosso município fazem e dão de presentes para os seus filhos. A diversão dele é que gira e claro fazemos ele gira com nossos dedos.
A pipa conhecido em nosso município por "Papagaio de Papel" é um brinquedo usado pelas crianças e confeccionado por elas mesmas. Muitos pais de nosso lugar adoram está vendo seus filhos brincando com elas. Tem gente que faz ela até de sacola plástica.
O ioiô é praticamente um dos brinquedos mais antigos comenta moradores quando falo sobre "brinquedos". Dona Marinete Gomes, professora aposentada me disse uma vez: "Nunca no meu tempo as pessoas deixava de jogar o ioiô para está em jogos eletrônicos. Que tempos belos." É verdade, Dona Marinete Gomes trabalhou na Escola Estadual Odilon Barbalho e ensinou por muito tempo à crianças e jovens que hoje são pais e mães formando-se assim famílias. Segundo ela em poucos tempos mudou muito as coisas, disse a mim em conversa. O ioiô é um brinquedo constituído por dois plásticos podendo-se ser de madeira ou metal unindo-se no centro por um eixo à qual deve possuir uma corda. Eles brincam com esse brinquedo jogando ele para cima e para baixo, para baixo e para cima sempre segurando a ponta da corda.
As famosas "Bolas de Gude", destaco ela, pois se tem uma coisa que foi usado nas mãos de crianças jundiaenses e ainda são. São elas. Para muitos é um "Tesouro". Elas existem de todas as cores e também é transparente. A forma como as crianças usam chama mais ainda atenção. Tem umas delas que usa para vê qual é a primeira que chega em uma corrida. Outras consistem em um bate e bate tirando de um circulo que eles fazem na areia ou na calçada.
Nas brincadeiras consistem em passa-anel, brincadeira muito vista em nossa sociedade pelas crianças. A queimada, brincadeiras com bola, amarelinha entre outras. Vamos conhecer essas:
O passa-anel é um pequeno anel ou objeto que fica nas mãos de algum participante e uma pessoa que não sabem onde está irá escolher um dos participantes para saber se está nas mãos dele.
A queimada é uma brincadeira de duas equipes à qual joga uma bola contra o outro. Se bater é queimado ou seja "eliminado". O time vencedor é sempre o que tem menos jogadores atingidos.
Amarelinha é uma brincadeira desenhada no chão no formato de uma cruz à qual o final dela é o céu.
Então essa foi nossa matéria de hoje, amanhã tem mais dessa série que vai até o dia 23 de Agosto. Amanhã será: Teatro ao ar Livre.
Por Antenor Mario
Todos nós gostamos de brincar, rir e ouvir coisas fantásticas. Nossa Jundiá/RN é rica nisso sabia? É verdade! Ao nosso redor quando olhamos, podemos parar e não vê, mais meu caro amigo leitor e leitora existe sim, uma Jundiá/RN rica em cultura infantil.
(Imagem: JNT)
As brincadeiras, os versinhos populares e as cantigas de rodas estão todos presentes no sangue do povo jundiaense. Como dizia a ex-prefeita Cenira Maria de Souza: "O povo quando abraça o costume, enriquece a alma." Lindo né? A frase de nossa amada e inesquecível conterrânea jundiaense e, é como essa frase que abrimos a matéria da série: CULTURA: RITMOS E TRADIÇÕES DE JUNDIÁ/RN, que agora vai falar sobre "Cultura Infantil de nossa Jundiá/RN".
Sempre na minha vida como jovem, gostei de escrever. Ah, como eu amo escrever é tanto que estou escrevendo aqui para esse maravilhoso Jornal. Quando eu era mais jovem amava sentar-se com as pessoas mais velhos do que eu e ouvir atentamente suas histórias e claro ainda hoje sou assim. As pessoas que eu mais ouvia histórias era de meu pai, José Mario Guimarães além da senhora Almira Alves, Maria Nazaré, Rosa Barreto, Francisco Gomes, Maria da Conceição, Gracilde Guimarães, Edite Bezerra além de muitas outras pessoas. E, uma das principais histórias que eu conheci na minha infância além de que ela está presente no dia a dia das crianças jundiaenses são as histórias que passa de geração a geração, mais conhecidas como Lendas. Essas histórias são assustadoras e as vezes bem comediante, hora da suspense e as vezes tem drama. Conheça uma, contada pelo meu pai, José Mario Guimarães:
"Havia uma certa vez, um rapaz que dormia no campo aberto próximo uma fazenda. Numa certa noite, ele tirou a camisa e deu três nô. Em seguida fez a mesma coisa com o rabo do cavalo que estava bem próximo dele. E, cansado dormiu. Quando acordou era meio noite, e como era noite de lua cheia o seu corpo se manifestava pelo um calor imenso e logo se tornou um homem estranho ou melhor dizendo, um lobisomem. A sua raiva era imensa à qual por vingança matava crianças."
Essa história tem várias versões. Esse mito como é conhecido, pois ele não é bem uma lenda, foi trazido pelos portugueses ao Brasil. E, diz quer uma família que tem 7 (sete) filhas nascidas o 8 (oito) filho for homem e tornará lobisomem. Essa transformação não seria ou melhor dizendo ele não ficaria transformado sempre e sim somente aconteceria sua transformação à cada sexta-feira, entre o horário da meia noite e duas horas da madrugada.
Uma vez, foi o seu Francisco Gomes que me contou uma história fascinante.
"Havia um homem que era índio. Numa certa vez ele morreu por sofrimento. O seu corpo foi enterrado numa árvore que ao passar dos anos se tornou gigantesca e via toda a floresta. Dizem que a arvore cresceu com receio de vingança. Uma certa vez, o povoado mais próximo queria lenha e foi até a imensa árvore à qual puseram seus machados que um a um se quebraram. Tudo ficou mais misterioso ainda até que a arvore se mexeu e um eco surgiu dentro da floresta à qual todos se assustaram e foram embora. A floresta que antes era alvo de floresteiros agora estava protegida."
Essa história foi a primeira vez que eu ouvir. E, gostei muito dela. Ta vendo como é importante ouvir as pessoas mais velhas. Assim, conhecemos coisas novas sempre e claro a cultura infantil fica-se protegida.
Agora, vou falar a vocês sobre as parlendas. Elas são versos infantis com rimas. Uma das principais ouvida em nossa terra é: "Um, dois feijão-com-arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, bolo inglês. Sete, Oito, Comer biscoite. Nove, dez, comer pastéis." Vamos conhecer outra, falada muito em nossa terra: "Dedo mindinho; seu vizinho; Pai de todos; Fura-bolo; Cata piolho." Essa parlenda eu ouvia bastante de minha mãe. Que tempos bons.
Aqui em nossa terra, tenho observado muito isso, a criação de brinquedos.
Dizem que eu sou observador! Parabéns para você! Acertou! Quando eu era mais jovem tinha a mania de inventa as coisas e uma delas era o que brincar.
Tem muitos brinquedos que fazemos quando somos crianças. Uma certa noite, eu estava com duas mulheres mais velhas do que e uma delas me disse uma coisa que para muitos pode ser engraçado: "Quando eu era crianças sabe o que era minha boneca? Um sabugo de milho!". Tá vendo a criatividade dessa menina que hoje é mulher, mãe de 3 (três) filhos. Eu, sou completamente um registro de dados. As pessoas são muito criatividade ao longo da história. E, o melhor ela me disse também que suas bonecas de "Sabugo de Milho" possuía até roupas.
Quando vejo, os garotos fazendo carrinho fazendo carrinho para brincar, fico imaginando: "Que inteligência".
Eles pega uma garrafa pet, fura em dois cantos à qual passa uma corda ou um cordão por dentro e enche de areia à qual se torna em sua mentalidade fértil um carrinho. Isso é lindo! E, até hoje as crianças de nossa redondeza já que Jundiá/RN é uma comunidade rural fazem esses tipos de brinquedos.
Agora vamos para os mais tradicionais brinquedos: O famoso "Pião" e a "Pipa" além do "Ioiô" e o famoso brinquedo das crianças "As bolas de gude" tão usado e passado para geração e geração. Gente é incrível lembramos disso. Vamos conhecer cada um.
O pião é chamado assim em nossa redondeza, mais possui outros nomes como finca. Eles são feitos de madeiras ou de plástico e muitos pais de crianças de nosso município fazem e dão de presentes para os seus filhos. A diversão dele é que gira e claro fazemos ele gira com nossos dedos.
A pipa conhecido em nosso município por "Papagaio de Papel" é um brinquedo usado pelas crianças e confeccionado por elas mesmas. Muitos pais de nosso lugar adoram está vendo seus filhos brincando com elas. Tem gente que faz ela até de sacola plástica.
O ioiô é praticamente um dos brinquedos mais antigos comenta moradores quando falo sobre "brinquedos". Dona Marinete Gomes, professora aposentada me disse uma vez: "Nunca no meu tempo as pessoas deixava de jogar o ioiô para está em jogos eletrônicos. Que tempos belos." É verdade, Dona Marinete Gomes trabalhou na Escola Estadual Odilon Barbalho e ensinou por muito tempo à crianças e jovens que hoje são pais e mães formando-se assim famílias. Segundo ela em poucos tempos mudou muito as coisas, disse a mim em conversa. O ioiô é um brinquedo constituído por dois plásticos podendo-se ser de madeira ou metal unindo-se no centro por um eixo à qual deve possuir uma corda. Eles brincam com esse brinquedo jogando ele para cima e para baixo, para baixo e para cima sempre segurando a ponta da corda.
As famosas "Bolas de Gude", destaco ela, pois se tem uma coisa que foi usado nas mãos de crianças jundiaenses e ainda são. São elas. Para muitos é um "Tesouro". Elas existem de todas as cores e também é transparente. A forma como as crianças usam chama mais ainda atenção. Tem umas delas que usa para vê qual é a primeira que chega em uma corrida. Outras consistem em um bate e bate tirando de um circulo que eles fazem na areia ou na calçada.
Nas brincadeiras consistem em passa-anel, brincadeira muito vista em nossa sociedade pelas crianças. A queimada, brincadeiras com bola, amarelinha entre outras. Vamos conhecer essas:
O passa-anel é um pequeno anel ou objeto que fica nas mãos de algum participante e uma pessoa que não sabem onde está irá escolher um dos participantes para saber se está nas mãos dele.
A queimada é uma brincadeira de duas equipes à qual joga uma bola contra o outro. Se bater é queimado ou seja "eliminado". O time vencedor é sempre o que tem menos jogadores atingidos.
Amarelinha é uma brincadeira desenhada no chão no formato de uma cruz à qual o final dela é o céu.
Então essa foi nossa matéria de hoje, amanhã tem mais dessa série que vai até o dia 23 de Agosto. Amanhã será: Teatro ao ar Livre.
Por Antenor Mario
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