ENTREVISTA COM THIAGO OLIVEIRA
Do JNT
(Thiago Oliveira e a lapide funerária do fundador da Vila de Canguaretama em Assú.
Credito: Reprodução/Facebook. Facebook: OliveirThiago)
(Imagem: JNT)
Thiago Antonio de Oliveria, mais conhecido por Alemão e Gringo, tem 20 anos, nasceu a 14 de agosto de 1995, em Canguaretama/RN, filho de um mestre de obras mineiro, Gilberto Antonio de Oliveira, e de uma dona de casa potiguar, Maria José Noberto, possui dois irmãos potiguares, Ricardo e Marina Noberto, de 25 e 16 anos, respectivamente. Eis um adepto da corrente historiográfica e antropológica Nova História, é também, agnóstico, anarquista, pesquisador, ativista cultural do movimento sociocultural Coletivo Mestre Padre, escritor, poeta, mochileiro, escoteiro, ex-discente de Administração, e atualmente aluno do IFRN - Campus Canguaretama no Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio Vespertino, turma 2015.1, futuramente aluno de Antropologia cultural.
(Imagem: JNT)
JNT — No momento que vivemos hoje na História do Estado do Rio Grande do Norte, é preocupante as pessoas não se importarem em valorizar a cultura e a História de nosso estado ou localidade?
Thiago Oliveira — Sim. Pois de acordo com a frase da historiadora paulista, Glaucia Carvalho, que uso como lema num projeto de pesquisa do IFRN-Campus Canguaretama: “Não podemos nadar contra o progresso, mas a História é demolida e às vezes não resta nada para as futuras gerações. Temos que respeitar os mais velhos, e o patrimônio é o mais velho nesse caso. Enfim, temos que a respeitar e preservar já que ela é mais “idosa”
JNT — Em suas pesquisas já realizadas, o que lhe motiva à está atento no resgate e registro das histórias magníficas de nossa terra?
Thiago Oliveira — Foi os ensinamentos e a vivência com os meus avôs paternos, Benaciute Martins e Oscar Oliveira, pois no período que fiquei com eles eu vivi a frase “Só entendemos o nosso mundo quando vamos a outro mundo”.
JNT— A quem você agradeceria pelas suas pesquisas?
Thiago Oliveira — Aos Srs. Dagoberto Câmara, Luís “Padre”, Erivan Ferreira, Junior Mangabeira, Ivanaldo Tertuliano, Hysmone Marta e outros,por me darem um grande apoio seja moral ou cultural, meus professores em especial, Helânia Silva, Marcio Maia, Pablo Azevedo, Bruna Lima, Flavio Ferreira e Alfredo Henrique, por sempre aceitarem o meu pedido de orientação nos meus artigos e projetos.
JNT — O que seus amigos, familiares e até mesmo seus professores acham desta ideia de está sempre ligado a história em um resgate e em um registro?
Thiago Oliveira — A maior parte dos meus amigos não entende por isso se afastam de mim, minha família, em especial meus pais, sempre me ajudam mesmo quando estão sem recursos para arcar com os gastos, meus professores só me dão elogios pelos projetos e artigos que os apresento.
JNT — Você tem apoio em suas pesquisas de órgãos públicos ou privados?
Thiago Oliveira — Tenho mais financiamento do IFRN, através de diárias estudantis para congressos científicos e de empréstimos de professores, amigos e famílias que sempre faço.
JNT — Em suas descobertas, qual a que lhe chamou mais a atenção?
Thiago Oliveira — Sinceramente, tudo, mas em especial os detalhes não revelados da História do Engenho Cunhaú, que estou relatando em meus trabalhos.
JNT — O que devemos fazer para valorizar nossas culturas em seu conceito de experiência?
Thiago Oliveira — Viver, Respeitar e Preservar.
JNT — Como o senhor apresentar seus trabalhos? É em reunião, mostras ou feiras?
Thiago Oliveira — Em congressos científicos organizados pelo IFRN.
JNT — Sendo aluno de Informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Campus Canguaretama. E um jovem pesquisador, qual é sua maior preocupação referida a História nos dias atuais na sociedade, nas escola?
Thiago Oliveira — A segregação.
JNT — Para pesquisar precisamos sempre de “Coragem e Determinação”. Portanto para aqueles que queiram ser “Pesquisador ou Historiador” você diria?
Thiago Oliveira — Seja ousado e perspicaz.
JNT — Qual é a frase que lhe inspira a decidir seus planos e projetos?
Thiago Oliveira — O passado é o meu futuro e o presente... A minha dádiva. (HerómomDagaz)
(Imagem: JNT)
Essa entrevista com Thiago Oliveira que é atualmente estudante do IFRN Campus Canguaretama é a continuação de uma frase: “Resgatar, Registrar e Memorizar História”. Sendo dita na Carta de Abertura da 1ª Semana da História em Santa Fé por Antenor Mario da Silva e continuada por este jovem que vai à procura de algo que as pessoas não preservam. Mas, de fato são elas que fazem toda. A história é feita por homens e os homens pela História. Thiago, jovem do município de Canguaretama do Estado do Rio Grande do Norte busca em suas determinações um mundo que as pessoas precisam conhecer. São à elas que devem ser ditas as seguintes perguntas: De onde? Por quê? E, quando?. A preservação da História marca momentos. E, um deles aconteceu em 2016 com o anúncios das 7 (Sete) Maravilhas Históricas de Jundiá/RN e assim faremos em todos os municípios do Rio Grande do Norte com o objetivo das pessoas preservarem os seus patrimônios e acima de tudo sua “História”.
A entrevista acima realizada por Antenor Mario da Silva, foi ocorrida através do e-mail do repórter, Jornalista e Redator do Jornal Impresso e Digital, JNT. A proposta de entrevistar Thiago, foi a de fazerem as pessoas abrirem os olhos para suas riquezas culturais. Como na 32ª edição, “especial”, anunciamos as 7 (Sete) Maravilhas Históricas do Município de Jundiá/RN, decidimos ir a procura de alguém que pesquisa história que neste caso é o Thiago. Mas, ainda não acabou vamos agora procura um Professor ou Professora de História Geral para ser entrevistado pelo nosso jornal. A qual iremos à sua procura para as seguintes questões: “Por que preserva a história?”, “Por que resgatá-la?” e “Por que registrá-la?”. Além de outras que poderão explicar à você leitor e leitora a importância de sua preservação.
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