Mestre de Educação; um exemplo

Do JNT

Como é belo ensinar.

O nosso cotidiano é repleto de fantásticas maravilhas: momentos, paisagens, lugares, pessoas entre outras. Mas, a algo mais impressionante do impressionante é algo não igual à todas as coisas, mas diferente - é ensinar.

Ensinar, pode ser uma palavra de 7 (sete) letras com 3 (três) silabas, fácil de pronunciar e nada até então é interessante. Mas, o que é interessante está no seu significado: Transmitir, instruir.

Ser professor é ter essa função: Transmitir conhecimento, experiência, repassar ensinamentos. E, o que é mais importante, amor.

Um professor é algo extraordinário em nossa sociedade e marca nossas vidas. Ele está presente desde nossa infância até os dias atuais. Mas, se for falar sobre o professor, amplamente é claro não tem espaço nesse jornal.

Nestes últimos dias, o JNT - Jundiá Noticias ficou informado de que o Sr. Professor Geová Bezerra Guimarães se tornou Mestre em Letras e claro que decidimos compartilha essa conquista desse jovem apaixonado por ensinar com todos vocês leitores de nosso jornal.

(Foto cedida por: Maria Pontes)

O professor Geová Bezerra Guimarães é filho da Srª Edite Alves Bezerra e do Sr. José Mário Guimarães nasceu em 31 de maio de 1984, hoje com 32 (trinta e dois anos) de idade. Teve sua infância e adolescência no Distrito de Santa Fé, Jundiá/RN e hoje mora na cidade de Várzea/RN casado com a Sr. Maria Pontes e pai de um filho. Agora Mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Em sua rede social postou um agradecimento:

"Momento para AGRADECER (é um TEXTÃO)
GEOVÁ BEZERRA GUIMARÃES
Um jovem apaixonado pela educação... um meio de transformar a sociedade. Sou conhecido pela dedicação e criatividade (característica intrínseca ao meu eu)... Considero-me uma pessoa humilde, nada muito sério, brincalhão, carismático e "Professor". Sempre quis ser docente, pelo que lembro, desde a 4ª série (hoje 5º ano do Ensino Fundamental). Nessa fase, "copiava" o fazer pedagógico dos professores, cheguei a ter o famoso "Caderno amarelo", era o primeiro a "tirar" do quadro e fazer as tarefas "mimeografadas"... era um capricho só! "Juntava" os vizinhos para dar aulas. Fazia os trabalhos pelos colegas (inclusive ganhava alguns trocados por isso, quando não apanhava dos "colegas", muitas vezes era forçado a fazer. Isso não me atrapalhou em nada, hoje, ganhou um estrangeirismo: bullying. Sim, eu era "bulinado"). Ingressei na vida acadêmica em 2005. O sonho tornava-se REALIDADE, enfim, seria PROFESSOR FORMADO, porque até exercia a função. Conclui em 2009 e de lá para cá, fui me apaixonando, cada vez mais, pela profissão, esqueço as dificuldades, os intemperes da vida e continuo abrindo caminhos, fortalecendo minha base... iniciei especialização em 2011... nela decidi meu objeto de pesquisa - a escrita. Hoje, concluí o Mestrado, quem diria, um jovem de uma pacata cidadezinha do interior do RN (costumo dizer que moro no interior do interior, distrito de Santa Fé, do recém município potiguar - Jundiá), cursar uma pós-graduação na UFRN. É, "só sei que nada sei", e sei: Perseverança é a palavra-chave desse sucesso! Grato a todos que contribuíram na escrita desta história, ainda sem um fim... quero sempre escrever, reescrever novos "horizontes"...
Gostaria de agradecer a Deus pela conquista, sem Ele, nada disso aconteceria...
Agradeço, especialmente, à professora Drª Sulemi Fabiano Campos pela acolhida e gentileza que tem em compartilhar o saber. Estimo gratidão e apreço por ter me tornado, além de professor, um pesquisador. Obrigado por tudo, por se doar tão intensamente para o trabalho acadêmico, pelas respostas quase instantâneas. Gratidão, talvez, sintetize esse momento.
Meu respeito e admiração aos professores da educação básica, que me fizeram descobrir o ofício do ensinar, em especial, à Severina (Professora Pequena), à Maria Nazaré (carinhosamente, dona Dadá), à dona Marinete (e seu caderno amarelo, onde cabia o seu fazer pedagógico), à Ângela Maria (Kena), que me ensinou as primeiras letras.
À minha mãe e primeira professora, Edite Alves Bezerra, que mesmo limitada a escrever seu nome, mostrou-me, sem mesmo conhecer Piaget, que a escola é libertadora e emancipatória.
A meu pai, José Mário Guimarães.
À minha segunda mãe, provavelmente, seja surpresa, pois poucos me viram chorar, e, por isso, não sabem das lágrimas que Claudia Lemos, minha eterna coordenadora pedagógica, enxugou. A gratidão é minha e esse é o momento do “estrupício” agradecer.
À Marcia Fernanda, por acreditar no meu trabalho pedagógico e, mais ainda, por ser amiga. Quem me acompanhou nessa labuta sabe os caminhos que tive de trilhar. Mais um passo nessa lida foi dado.
À minha esposa, Maria Pontes, que compreendeu e acreditou nesse projeto. Há um pouco dela aqui. Obrigado por compartilhar momentos bons (nele sorríamos, e, muito) e difíceis (nestes, ergueu minha cabeça e disse que eu conseguiria). É na base da parceira que construímos o respeito e admiração. Obrigado, por me fazer um homem e esposo melhor.
Aos meus filhos, Gabriel Fernandes e Miguel Pontes, apesar de ainda não entenderem todo esse universo social, almejo ser espelho. É na base do exemplo que espero que vocês se tornem homens bons e íntegros. A Miguel, que traçou os primeiros rabiscos (os livros que o digam).
À Aparecida Miranda e Kátia França (mestres e doutorandas) pela contribuição, sugestões e apontamentos.
Ao professor Thomas Fairchild (UFPA) pela leitura e orientação dada no Exame de Qualificação e Defesa.
Agradeço com estima e apreço à professora Mariana (UFMA). Obrigado pelos apontamentos e sugestões.
Aos meus amigos de Santa Fé (ei, nem vai dar para citar todos, por isso, sintam-se todos representados e abraçados).
Aos meus colegas do Profletras (só Deus sabe o que aprontamos, kkkkk). Obrigado por tudo! Nossos lanches, raramente contribuía, mas comia, kkkk.
Ao jovem e mestre Michel Fontoura (ex-aluno e hoje também um mestre dos estudos da linguagem).
Aos professores e colegas da Dom Joaquim de Almeida (Várzea) e da Nazaré Duarte (Goianinha).
À equipe do CNSP, na pessoa de Nadir M. Dantas e da Escola Modelo, representada por Marizete Soares, Marizete Soares.
A todos os meus alunos... espero que alçem voos... sejam pessoas do bem. Vocês foram as personagens protagonistas dessa conquista.
Ao professor doutor Oberleide Soares e à professora Rose Soares por apostarem na minha pessoa.
À minha amiga Josilane Marques, uma professora que veste a camisa da educação.
À equipe gestora da Dom Joaquim de Almeida: Arimatéia Elineide e Luis Avelino.
À equipe gestora da Nazaré Duarte: Fátima Carvalho e Flávia Figueiredo.
Enfim, a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse sonho. Se esqueci de alguém, peço desculpas. Minha eterna gratidão."

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